Adulto jovem: Idade: 35 anos Sexo: Masculino
(Este depoimento foi enviado pelo cliente via e-mail para mim e com autorização para publicação)
Quais sintomas da misofonia atrapalham em seu ambiente de trabalho?
Irritabilidade e falta de concentração em situações que são gatilho:
pessoas mastigando de boca aberta ou fazendo barulhos ao mastigar, deglutir
(alimentos e bebidas).
Que prejuízos você tem com estes sintomas no trabalho e quais recursos você
usou para minimizar o problema?
Os principais prejuízos são: auto-sabotagem, perda de produtividade, perda
de performance cognitiva e capacidade de participar de reuniões em que
ocorrem as situações “gatilho”. Diminuição na habilidade de relacionamento
e comunicação devido à irritação que desencadeia comportamentos de
irritabilidade, impaciência, intolerância e comunicação agressiva.
A partir do momento em que passei a fazer acompanhamento com especialista
em misofonia (Nazareth Ribeiro), passei a perceber melhor os motivos pelos
quais me sinto tão incomodado.
O tratamento de biofeedback cardíaco, quando levado a sério (disciplina nos
treinos) colaboram bastante para um equilíbrio em momentos em que surgem as
situações desencadeadoras, colaborando bastante para diminuir o nível de
ansiedade.
O coaching também é uma ferramenta bastante eficaz uma vez que colabora
para um “estado de ânimo” mais otimista onde pode-se cultivar bons
sentimentos e minimizar os efeitos de emoções tóxicas que tantas vezes
atacam, principalmente nos momentos em que estou exposto a situações
“gatilho”.
Antes de iniciar o tratamento, sequer havia ouvido falar em misofonia e
sofria mais com os sintomas uma vez que não compreendia os motivos, além do
embaraço e vergonha que sentia, tanto perante meus familiares, quanto com
pessoas do meu ciclo de convivência.
Hoje, depois de um ano de tratamento, percebo melhor os motivos pelos quais
sinto-me incomodado com a misofonia, o que tem me feito aprender a conviver
melhor com a situação. O autoconhecimento faz com que eu tenha melhores
condições de buscar alternativas nos momentos de incômodo. Percebo que as
ferramentas (bioffedback e coaching) são bons recursos para o tratamento de
algo que para muitos é tão difícil de entender.
Em 12 de fevereiro de 2017